O refugio...onde se guardam segredos...
Ou...
Onde só os muito audazes e curiosos poderão em jeito de quem rouba, espreitar. Na verdade não é um pavilhão...
É um templo...
De duas faces a que tudo encerra e a que tudo expõe...
Um obelisco como defesa...
E adoração ao sol...
As formas subtis triangulares apelam simbolicamente à mudança...
E ao crescimento espiritual...As pontes sao passagens...Apontam para mudança de lugares e o caminho que se pretende trilhar...A linearidade espelha nobreza de caráter, pureza de alma e desejo de descanso. Por outro lado, a parte que se abre ao mundo mas que nada mostra...Pode ser tudo ou nada, estará na alma de quem contemplar... Ah! só de um ladrão audaz...
Cada espaço uma história ou uma memória vivida ou imaginada...Imponente, elegante misteriosa...
De braços abertos ao céu... Perto das estrelas longe de tudo...Ou uma obra não acabada…
Texto de Isabel Pinheiro 2016
Projeto de Miguel Faria 2016