O edifício parte de 1 conjunto de premissas técnicas, no entanto o seu carácter inovador, o seu valor como peça de arquitectura, encontra-se presente de forma muito marcada. Do ponto de vista conceptual, o centro comercial resulta de um rectangulo que - numa primeira fase - se desdobra horizontalmente procurando quebrar a forma rectangular que resulta da disposição do programa. Numa segunda fase, este gesto repete-se nos alçados do centro comercial, resultando num edifício formalmente rico, destacando-se da generalidade dos centros comerciais pela sua modernidade, por ser uma peça arquitectónica que não vive da sofisticação das soluções técnicas, antes pela forma como a sua pele - feita de chapa metálica - absorve o envolvente, e torna-o parte de si, aproximando-se à escala das construções que irão crescer no espaço vizinho. As marcas sinalizadas na fachada principal tornam-se parte do edifício, mas ganham grande visibilidade, acentuando o seu efeito comercial pelos neons poderosos que anunciam as lojas âncora, mas que também podem exibir os filmes em cartaz, ou a abertura de saldos ou espectáculos.