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Concurso Público Nacional PRAÇA DO NATAL
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Concurso Público Nacional PRAÇA DO NATAL
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Concurso Público Nacional de Arquitetura PRAÇA DO NATAL
Premiação: MENÇÃO HONROSA
Ano: 2009
Divulgação: > site concursosdeprojeto.org
Memorial:A intenção do Governo Municipal de Natal é oferecer à cidade um espaço lúdico para eventos e difusão da história e cultura locais, tirando partido da tecnologia da informação, da água, do som e da luz. O “monumento natalino” será o principal elemento do conjunto, podendo adaptar-se tanto às festas natalinas quanto às que ocorrem ao longo ano.O projeto busca estabelecer uma analogia entre dois acontecimentos históricos, unindo a história do Cristianismo à da Cidade de Natal: uma alegoria ao caminho percorrido pelos Reis Magos enquanto seguiam o rastro da estrela-guia e, de outro lado, ao trajeto dos colonizadores do século XVI que edificaram o Forte dos Reis Magos, marco da fundação da “Terra de Poti”. Momentos históricos caracterizados por inúmeras referências visuais, sempre remetendo a linhas e percursos que conduzem a um destino, um ponto focal.Através dessa analogia - e observando in loco a espacialidade do terreno, sua relação com o entorno e a cidade -, o partido arquitetônico proposto utiliza 3 elementos compositivos: o Eixo estruturador, que percorre a diagonal do terreno; o Marco, ponto focal e referência à “árvore natalina”; e a grande Cavidade, que abriga e enaltece o Marco.O eixo concretiza-se por uma passarela que atravessa a Praça a 4 metros de altura em sua maior diagonal e conduz ao ponto focal do projeto. Três prismas de luz simbolizando os Reis Magos marcam o início da linha d'água que escorre paralelamente ao percurso e deságua no espelho que circunda e penetra a torre. Posicionado no final do eixo, encontra-se o Marco, cuja forma originou-se a partir da releitura da árvore natalina, reduzindo-a à sua forma triangular básica.As luzes assumem no projeto um significado mais amplo através da aplicação, em toda a superfície frontal do Marco, de uma grande malha de aço com leds embutidos, produto existente no mercado e próprio para uso em fachadas: visualmente, permitem a composição de cores, formas e imagens quase infinitas, tanto no período natalino quanto em outras épocas do ano, adaptando-se a diversas necessidades programáticas. No espaço interno da torre, a luz zenital e o som das águas geram uma atmosfera solene e meditativa para a contemplação do símbolo escultóreo - tributo ao nascimento de Cristo e da Cidade.Aproveitando o grande desnível do terreno, a Cavidade (cujo desenho baseia-se em uma malha projetual de 12x12m) gera um “anfiteatro” recortado e envolvente, que concentra em suas margens todo o programa de necessidades (lojas, banheiros e lanchonete), criando duas áreas bastante distintas: a Esplanada, palco para apresentações culturais e artísticas; e o Espaço de Convivência, área arborizada, íntima e acolhedora, suporte às atividades comerciais, passeios e repouso. Largas escadarias e o declinar suave da calçada induzem o visitante a percorrer os possíveis caminhos, a contemplar a torre e adentrá-la: trajetos que exploram os sentidos, as emoções e o ludismo.
Premiação: MENÇÃO HONROSA
Ano: 2009
Divulgação: > site concursosdeprojeto.org
Memorial:A intenção do Governo Municipal de Natal é oferecer à cidade um espaço lúdico para eventos e difusão da história e cultura locais, tirando partido da tecnologia da informação, da água, do som e da luz. O “monumento natalino” será o principal elemento do conjunto, podendo adaptar-se tanto às festas natalinas quanto às que ocorrem ao longo ano.O projeto busca estabelecer uma analogia entre dois acontecimentos históricos, unindo a história do Cristianismo à da Cidade de Natal: uma alegoria ao caminho percorrido pelos Reis Magos enquanto seguiam o rastro da estrela-guia e, de outro lado, ao trajeto dos colonizadores do século XVI que edificaram o Forte dos Reis Magos, marco da fundação da “Terra de Poti”. Momentos históricos caracterizados por inúmeras referências visuais, sempre remetendo a linhas e percursos que conduzem a um destino, um ponto focal.Através dessa analogia - e observando in loco a espacialidade do terreno, sua relação com o entorno e a cidade -, o partido arquitetônico proposto utiliza 3 elementos compositivos: o Eixo estruturador, que percorre a diagonal do terreno; o Marco, ponto focal e referência à “árvore natalina”; e a grande Cavidade, que abriga e enaltece o Marco.O eixo concretiza-se por uma passarela que atravessa a Praça a 4 metros de altura em sua maior diagonal e conduz ao ponto focal do projeto. Três prismas de luz simbolizando os Reis Magos marcam o início da linha d'água que escorre paralelamente ao percurso e deságua no espelho que circunda e penetra a torre. Posicionado no final do eixo, encontra-se o Marco, cuja forma originou-se a partir da releitura da árvore natalina, reduzindo-a à sua forma triangular básica.As luzes assumem no projeto um significado mais amplo através da aplicação, em toda a superfície frontal do Marco, de uma grande malha de aço com leds embutidos, produto existente no mercado e próprio para uso em fachadas: visualmente, permitem a composição de cores, formas e imagens quase infinitas, tanto no período natalino quanto em outras épocas do ano, adaptando-se a diversas necessidades programáticas. No espaço interno da torre, a luz zenital e o som das águas geram uma atmosfera solene e meditativa para a contemplação do símbolo escultóreo - tributo ao nascimento de Cristo e da Cidade.Aproveitando o grande desnível do terreno, a Cavidade (cujo desenho baseia-se em uma malha projetual de 12x12m) gera um “anfiteatro” recortado e envolvente, que concentra em suas margens todo o programa de necessidades (lojas, banheiros e lanchonete), criando duas áreas bastante distintas: a Esplanada, palco para apresentações culturais e artísticas; e o Espaço de Convivência, área arborizada, íntima e acolhedora, suporte às atividades comerciais, passeios e repouso. Largas escadarias e o declinar suave da calçada induzem o visitante a percorrer os possíveis caminhos, a contemplar a torre e adentrá-la: trajetos que exploram os sentidos, as emoções e o ludismo.
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